Primeiro de tudo, gostaria de agradecer o retorno que todos deram ao Blog. As crianças ficaram muito felizes ao lerem os comentários, além de verem seus trabalhos e fotos na Internet, o que mostra o fascínio que esta mídia exerce sobre as novas gerações.
Nesta última quarta-feira não pudemos contar com a presença da Stefani. Mesmo assim, o dia foi bem bacana. Passei logo no início algumas tarefas um pouco complicadas, mas que no fim, todos deram conta.
A idéia era desenvolver alguns elementos para o móbile (ver Primeiro Encontro) e sugeri que cada um se baseasse num desenho que haviam feito no encontro anterior.
Para a Raiane, sugeri uma borboleta. Ao Emídio, pedi que utilizasse o pássaro que ele havia feito no primeiro trabalho (por sinal, um belo desenho). O Adonias havia desenhado um jogador de futebol como rascunho, no verso do projeto abstrato que ele desenvolveu. Como me pareceu um desafio, pedi a ele que tentasse fazer um boneco articulado (imagem abaixo), que utilizasse arame entre as juntas e pudesse ser colocado em varias posições.
A cada um foi entregue uma folha grande para que pudessem fazer um esboço em tamanho grande e depois levado como molde para um papelão.Não houveram grandes problemas num primeiro momento. Pedi à Raiane que pesquisasse na Internet algumas imagens de borboletas para se inspirar em cores e formas. O Emídio ja tinha seu pássaro desenvolvido e foi só ampliar e transferir as formas para o papelão.
O Adonias teve que enfrentar uma tarefa complexa, ja que a idéia de fazer algo tão diferente não contou com um planejamento prévio. Mesmo assim, fui monitorando e ajudando no processo e ele seguiu adiante, não deixando a peteca cair, como sempre surpreendendo no final.
O objetivo era que os elementos criados saissem da bidimensionalidade e tomassem formas com volume. Para a borboleta e o pássaro, sugeri que as asas fossem recortadas em separado para serem unidas posteriormente. No início, as coisas pareciam que não iam funcionar, mas quando as asas foram fixadas e os objetos colocados sobre um pedestal para serem pintados, todos ficaram mais animados.
As partes do jogador de futebol do Adonias foram sendo conectadas com a ajuda de um arame e, de repente, surgiu uma figura humana que podia ser movmentada.
A maior dificuldade em todo o processo foi o recorte do papelão. O material estava realmente muito duro. Para evitar narizes torcidos, assumi esta etapa.
O próximo passo foi a pintura, onde foi destacada a necessidade de pintar com muito capricho e cuidade, sem esquecer os cantinhos e sem deixar respingos de tinta. Cada um se empenhou da melhor maneira possível e o resultado todos podem conferir nas fotos abaixo.
Para o próximo encontro, faremos algumas adaptações para usar melhor as habilidades de cada um. Aguardem!
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